segunda-feira, 15 de agosto de 2011

auto-conhecimento?

E quando eu acho que me conheço, mais me perco em mim mesma...
Quanto mais o tempo passa, mais eu vejo quão em vão são nossas tentativas de nos entender.
Somos seres em construção, a cada dia uma nova peça é encaixada em nosso quebra-cabeças da vida.
Clichês à parte, a realidade é que nada é real e absolutamente verdadeiro...
Sua verdade da vida, pode mudar constantemente, assim como a minha, e de todos os que conheço.
Imagine uma árvore. Também é um ser vivo, dotado do ar que só a vida proporciona.
Agora imagine-se uma árvore. Sabe-se que árvores não têm intelecto, logo, não pensam, não sonham... Não podem se quer mudar.
Mudar para que, afinal? Não gostamos de mudar, normalmente. Normalmente nos acomodamos naquilo que queremos e esperamos ser... Nossa ideia de indivíduo é imutável...
Nos percebemos como atores no nosso meio somente quando é conveniente. Na maior parte do tempo, somos meros expectadores da vida. Não levantamos nossas vozes e gritamos contra a corrupção.
Tentar entender-se é um esforço em vão... Não dá, somos seres pensantes... nossas mentes viajam mais do que podemos acompanhar conscientemente...
Esperamos mudar, ou não... O fato é que mudar é inevitável, isso é uma verdade absoluta...
Absoluta nem tanto, já que nenhuma verdade é absoluta... A razão abre as portas da mente...
Quem não se contenta em ser massa de manobra, utiliza a razão.
Enfim, no meio desses pensamentos soltos sobre os quais me debruço, sem entender bem se fazem sentido ou não, o máximo que vislumbro constatar é que a mudança é fundamental...
Segundo Immanuel Kant, a razão é a luz... logo, quem se permite pensar racionalmente, não se deixa levar pelo coletivo sem critério...

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