segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Idade não é documento

Quem diz que idade é documento, se engana.
Posso ter 110 anos e continuar com o brilho no olhar semelhante ao de uma criança de 2 anos.
Posso passar todos os meus 21 anos como se já estivesse com 89, ou aparentar menos de 10.

Viver não implica em quantos anos se passaram, quantos anos ainda não passaram.
O tempo, cronologicamente falando, é invenção humana, e como o tal, deve ser entendido assim:
O homem separa como convém. Se é um ano, tem 365 dias, se é um ano bissexto, a gente diz que tem 366 dias e pronto. Simples assim, resolver os problemas das horas que sobram no espaço...

Viu como idade não importa? Se você nasce num ano bissexto, num dia que só existe nesse ano, você tecnicamente só faz aniversário de quatro em quatro anos, ou algo parecido, não é?!
Se tiver que ter cabelos brancos, eles vão demorar quatro vezes mais a aparecer? E as rugas, também serão tardias? E seus filhos? Vão acabar mais velhos do que você...

Se engana quem acredita que idade define alguma coisa.
Define a maioridade civil. Pois bem, isso é uma verdade. Mas não absoluta, já que em cada país é de um jeito...

O que está dentro é o que importa. Lembra das camadas das cebolas, que uma vez, em um filme, alguém usou como exemplo? Através das camadas da cebola, esse alguém pretendeu explicar como funcionava uma determinada personalidade. Sem mencionar idade, nós conseguiríamos entender perfeitamente isso...

Bem... tal explicação foi dada por um ogro. Dado o fato de que os ogros não existem,  sobram os homens, e o exemplo se encaixa, se quisermos pensar.
Chegamos assim, num ponto onde a idade é irrelevante. Logo, a soma de quantos anos se passaram desde seu nascimento, só serve mesmo para decorar o bolo do seu aniversário, em forma de número decorado.

Veja meu exemplo. Num mesmo dia eu posso ter várias idades diferentes.

Posso ser criança brincando de videogame até de madrugada;
Posso ser adolescente com vergonha de dizer o que sinto por alguém, ou até mesmo pelo fato de não conseguir encarar nos olhos a pessoa que eu gosto;
Posso ser idosa quando fico com sono cedo e vou pra cama antes da novela da televisão;
Posso ser infantil quando faço tranças nos cabelos;
Posso parecer adulta demais por não achar graça em certos filmes;
Posso ser criança ao ponto de assistir aos desenhos infantis e morrer de rir com eles...

Idade não é documento, assim como diria um ditado popular (ou qualquer coisa do tipo)
Bem, outra coisa que não é documento é o tamanho, mas isso já é assunto para um outro dia.

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