quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Amor da Silva Sauro

O amor é um sentimento que permanece, sobrevive, não se apaga.
O tempo nunca apagou um amor verdadeiro.
Ele o modifica, o transforma, o remonta, mas jamais o destrói.
Amores não são destrutíveis, não são passíveis de morrer, não são coisas fáceis.
Amor é coisa difícil, forte, firme, doce, terna, pura...

Amor é uma coisa sem igual, sem comparação.
A morte não põe fim, nada põe. Nada no mundo acaba com o amor.
Aquele amor que é de verdade, que se sente, que se ama, nunca termina.
Pode se modificar, como eu disse. Um amor de casal, pode se tornar amor de irmão.
Amor de mãe é sempre amor de mãe, de filho sempre de filho, de vó sempre se vó, de irmão, sempre de irmão.

O amor é uma palavra de quatro letras que não fazem nenhum sentido separadas, porém, tampouco juntas.
"Amar é tudo", "Amar não é nada", "Amar é pra sempre", "Amar é sem querer".
Amar parece um ser animado, falando assim, pensando assim.
O amor é o mais curioso dos sentimentos de bem.
Chega sem pedir permissão, fica quando bem entende, se vai quando você o quer por perto.
Realmente parece alguém, esse tal de Amor.
Suponhamos então que seja alguém (o Amor), lembrando que trata-se de uma hipótese categórica, sem rodeios, sem clichês - perdão se houverem alguns. Qual seria seu sobrenome, afinal? Pois se é coisa viva, se é gente, tem que ter nome e sobrenome.

Amor da Silva não combina. Fica muito clichê e eu cairia no erro ao qual já me acusei precocemente.
Para os dramáticos, pessimistas e sofredores, seria: Amor das Dores Sofridas Desenterradas Doídas Melancólicas do Santo Antônio.
Para os moradores da Vila Sésamo, ou outra cidade de ficção, poderia ser: Amor dos Anjos Felizes Contentes Apaixonados Sorridentes das Graças Divinas Felizes Felizes Felizes.

Se ao mero acaso, ocorresse de existirem os dois, um jamais suportaria o outro. O Amor dos sofredores, seria do inverno, o outro seria do verão. Um iria amar a praia, o outro, a neve. Um iria sorrir pelas borboletas alegres voando, o outro choraria por pensar que um dia elas morreriam. Enfim, isso não vem ao caso.
O importante é pensarmos se isso é realmente uma hipótese surreal, ou se é somente um retrato da realidade.
O amor é um ensinamento passado de geração em geração, é um conceito, é um sentimento, é uma convenção, um pacto social, ou qualquer outra coisa. Seja lá o que for, as borboletas no estômago existem e são reais para mim, tanto quanto para você ou seu vizinho.

Seja o que for, mas que seja AMOR! Pelo que quer que seja, AMOR! Vote no AMOR para prefeito! Chame o AMOR para jantar com você e sua família! Dirija seu carro com AMOR!

Como um certo galileu nos disse uma vez, muitos anos atrás: "Amai-vos uns aos outros..."
Esse é o ensinamento mais fiel, mais digno, mais humano, mais importante.

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