terça-feira, 2 de agosto de 2011

Você acha que está isento?

Tem gente que gasta tempo demais reclamando... Que o país está assim, que que o mundo está assado, que a política é suja, que o desmatamento vai acabar com o planeta...
tudo balela, na minha opinião. Quem de fato se preocupa, pouco se queixa... Quem de fato se importa, faz os questionamentos internamente. Não reclama com Deus e o mundo, muito menos procura uma forma de se livrar da responsabilidade.
O cara que joga um papel de bala no chão, tá contribuindo com o boeiro entupido, ou será que não?
A mulher que comprou um batom caríssimo, provavelmente está compactuando com as fábricas que fazem testes em animais.
O pai que matricula o filho numa escola caríssima, e não se levanta na luta pela educação pública, é um outro grande contribuidor da pobreza.
De uma forma ou de outra, todos nós estamos envolvidos nisso...
Não adianta fazer o discurso de que "não é problema meu, a culpa é dos políticos" , que não cola mais!
Não estou dizendo que o capitalismo isso e o socialismo aquilo, não... Não se trata disso, se trata de fugir de responsabilidade.
Não acho que o ser humano é sujo e corrupto por natureza, tampouco acho que devemos abrir mão do conforto em busca do bem supremo na humanidade...
Não se trata disso. Minha crítica está na própria crítica... Se queixar de tudo e todos, se colocar numa posição de vítima perante o planeta, não resolve nada.
Lamentar que Deus não faz isso, ou aquilo, resolve muito menos...
O que deve ser feito, então?
Sua parte, somente... Já seria o bastante.
Na atual conjuntura, fazer sua parte pelo mundo, pode até mesmo se resumir a não reclamar.
As lamentações levam a um abismo profundo na alma. Quem se lamenta de tudo, não tem forçar para buscar soluções para os próprios problemas...
Não espero que viremos todos Madres Terezas, ou sejamos beatificados. Espero sim, que um dia, todos possam reconhecer como sujeitos atuantes na sociedade.
Em que consiste fazer sua parte, afinal?
Eu não sei bem, aliás, estou tentando descobrir qual é a minha... Acho que cabe a cada um saber da sua.
Acho que não se colocar como centro do universo, ajuda bastante. Enxergar que há um mundo a sua volta, pode ser a maneira mais eficaz de fazer alguma coisa por esse mesmo mundo.

Um comentário:

  1. Acho que se cada um fizesse a sua parte, o planeta, país, cidade, enfim, estaria muito melhor, mas temos que achar um culpado, e reconhecer que somos culpados nem sempre é tão fácil. Dizer que a culpa é dos políticos e não nossa é idiotice, quem os elegeu? Temos que ter em mente que podemos mudar, mudar o nosso hábito, o jeito que as coisas funcionam na nossa casa, bairro, cidade.... Isso só será possível se educarmos as nossas crianças. =D

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