terça-feira, 3 de abril de 2012
A gente sente e pronto!
Sentimento é um das coisas que não se explica, sente e pronto.Mesmo sem querer, mesmo sem poder. A gente sente e pronto, é só isso. Pode doer, mas uma hora passa. Nem tudo que faz bem é bom, nem tudo que é bom faz bem. Uma hora isso passa, mesmo que demore. E quando passa, é pra sempre. O problema da questão é esse... Tudo tem reflexo no futuro, e ações levam à reações. O mal das pessoas é não valorizarem enquanto podem ter por perto. Dar valor depois que perde é fácil, difícil mesmo é recuperar depois que passa. Afinal, tudo passa mesmo, você já devia ter percebido.
segunda-feira, 26 de março de 2012
Sentimento sem nome e muito meu
Quero que seja eterno o que sinto agora
E que seja parte de minha vida durante anos e anos
Espero que dure o tempo necessário para não virar rotina
E se cair no esquecimento, que dê vontade de voltar no tempo
Que o agora não deixe morrer, pela falta de partilha
E não se possa invadir a particularidade inventada em mim
Por fazer-se valer e ter veracidade, que não entre em desuso
E que seja francês o suficiente para ter romance
Porém não se perca a brasilidade do calor precisamente fiel
Que o mal jamais o atinja ou aflija, para seguir sendo o que é
Sem nome, sem tato, sem necessidade, sem obrigação
Mas que exista até o próximo agora, que cabe no peito de tão grande
Jamais perca seu valor lendário e idealizado
Que a ferocidade não se perca no calor e bater de corações descompassados
E além disso, jamais se deixe ir sem lutar, mas que dure para sempre na lembrança do hoje
Que tudo caia de sonho em verdade, como rio que vira cachoeira
Como cascatas que viram mares
Ou ainda, nuvens que virem tempestades
Com sóis que nascem lá e aqui, a todo tempo
Então, que se faça perceber nos olhos, mesmo quando se quer esconder
Que se pense independente e imprudente, assim como hoje o é
Mas que seja livre o suficiente para criar raízes veladas e punidas pelo espírito de aventura
Que a estabilidade não assuste, nem o susto o mascare
Porém, espero que não se resolva, não se dissolva, não saia sem querer
E que permaneça completo, de mente e coração, de cara e coroa
Sempre dentro do meu mais íntimo eu
E que seja parte de minha vida durante anos e anos
Espero que dure o tempo necessário para não virar rotina
E se cair no esquecimento, que dê vontade de voltar no tempo
Que o agora não deixe morrer, pela falta de partilha
E não se possa invadir a particularidade inventada em mim
Por fazer-se valer e ter veracidade, que não entre em desuso
E que seja francês o suficiente para ter romance
Porém não se perca a brasilidade do calor precisamente fiel
Que o mal jamais o atinja ou aflija, para seguir sendo o que é
Sem nome, sem tato, sem necessidade, sem obrigação
Mas que exista até o próximo agora, que cabe no peito de tão grande
Jamais perca seu valor lendário e idealizado
Que a ferocidade não se perca no calor e bater de corações descompassados
E além disso, jamais se deixe ir sem lutar, mas que dure para sempre na lembrança do hoje
Que tudo caia de sonho em verdade, como rio que vira cachoeira
Como cascatas que viram mares
Ou ainda, nuvens que virem tempestades
Com sóis que nascem lá e aqui, a todo tempo
Então, que se faça perceber nos olhos, mesmo quando se quer esconder
Que se pense independente e imprudente, assim como hoje o é
Mas que seja livre o suficiente para criar raízes veladas e punidas pelo espírito de aventura
Que a estabilidade não assuste, nem o susto o mascare
Porém, espero que não se resolva, não se dissolva, não saia sem querer
E que permaneça completo, de mente e coração, de cara e coroa
Sempre dentro do meu mais íntimo eu
Pode crer
Pode acreditar em sonhos, num mundo melhor. Pode esperar a chuva passar para sair, pode se contentar com uma manhã de sol. Pode ter preguiça e passar um dia inteiro na cama vendo televisão. Pode até chorar quando estiver deprimido.
O que não pode mesmo, é esperar que uma montanha mude de lugar porque você quer. Não pode querer que o mundo mude, se você mesmo não mudar de atitude. Errado é cobrar dos outros, coisas que você mesmo não faz
Pessoas dizem "respeito é bom e eu gosto", mas não se dão ao respeito, não fazem por merecer.
Não se pode esperar que o mundo pare, pois ele não parará. O que você pode fazer, é se adaptar à forma que ele gira e tentar ao máximo tirar proveito dela, sem passar por cima de ninguém. O amor ao próximo é fundamental. É difícil, mas é um exercício diário. Ame ao próximo, antes de tudo, por você mesmo. Quando você exercita o amor ao próximo, você exercita o amor próprio.
"Como?", você me pergunta...
Ora! Amar o outro que está ao lado, leva ao respeito. E esse respeito é disseminado e leva a uma reciprocidade. Quando você prega o amor, você consegue propagar o respeito e a reciprocidade.
O bem é a melhor moeda de troca que você possui. Use-a com consciência.
O que não pode mesmo, é esperar que uma montanha mude de lugar porque você quer. Não pode querer que o mundo mude, se você mesmo não mudar de atitude. Errado é cobrar dos outros, coisas que você mesmo não faz
Pessoas dizem "respeito é bom e eu gosto", mas não se dão ao respeito, não fazem por merecer.
Não se pode esperar que o mundo pare, pois ele não parará. O que você pode fazer, é se adaptar à forma que ele gira e tentar ao máximo tirar proveito dela, sem passar por cima de ninguém. O amor ao próximo é fundamental. É difícil, mas é um exercício diário. Ame ao próximo, antes de tudo, por você mesmo. Quando você exercita o amor ao próximo, você exercita o amor próprio.
"Como?", você me pergunta...
Ora! Amar o outro que está ao lado, leva ao respeito. E esse respeito é disseminado e leva a uma reciprocidade. Quando você prega o amor, você consegue propagar o respeito e a reciprocidade.
O bem é a melhor moeda de troca que você possui. Use-a com consciência.
sexta-feira, 23 de março de 2012
Pedaços de mim
Eu amo meus amigos, amo sorvete de flocos, amo música, amo espelho, amo meu cabelo, amo minhas bolsas, amo o cheiro dos meus livros, amo minha vó, meus primos. Amo até o cachorro chato da minha melhor amiga.
Amo tudo isso, porque todas essas coisas são o que me constroem. Tudo isso forma a pessoa que eu sou. Amo dedilhar o violão antes de dormir, só pra relaxar. Amo quando a minha música preferida toca quando eu não estou esperando ela tocar. Amo a voz do baixista da banda que ninguém conhece, amo as diferenças que encontro em mim mesma ao me comparar com outros, amo minha religião, meu nome, meus irmãos, meu computador. Amo o cheirinho que só minha mãe tem, amo a comida do meu pai, amo aprender coisas novas com meu avô, amo minhas muitas dindas, amo meus dindos, amo meus padrinhos, tios. Amo minha família não por ser óbvio e quase obrigatório, mas porque minha família é boa parte do que me constrói.
Amo cheiro de chuva, amo dias de sol, amo praia, amo serra, amo sauna, amo procurar desenhos em nuvens, amo quando eu acordo e lembro o sonho bom que tive durante a noite. Eu amo as estrelas e fico feliz só em olhar para o céu e as enxergar. Amo chocolate, amo brincos, roupas. Hoje eu amo meu celular, meu notebook, meus perfumes, meu quarto, minha profissão. Tudo isso é parte do que me constrói.
Eu amo não ter horário e acordar tarde, ficar de pijamas o dia inteiro. Amo escrever, amo fondue de morango, amo brincar até tarde na rua (mesmo depois de adulta).
Tudo que eu amo, constrói a pessoa que eu sou hoje. Simplesmente amar, é o que importa de verdade.
Ame e deixe amar. Ou qualquer coisa parecida com isso...
Amo tudo isso, porque todas essas coisas são o que me constroem. Tudo isso forma a pessoa que eu sou. Amo dedilhar o violão antes de dormir, só pra relaxar. Amo quando a minha música preferida toca quando eu não estou esperando ela tocar. Amo a voz do baixista da banda que ninguém conhece, amo as diferenças que encontro em mim mesma ao me comparar com outros, amo minha religião, meu nome, meus irmãos, meu computador. Amo o cheirinho que só minha mãe tem, amo a comida do meu pai, amo aprender coisas novas com meu avô, amo minhas muitas dindas, amo meus dindos, amo meus padrinhos, tios. Amo minha família não por ser óbvio e quase obrigatório, mas porque minha família é boa parte do que me constrói.
Amo cheiro de chuva, amo dias de sol, amo praia, amo serra, amo sauna, amo procurar desenhos em nuvens, amo quando eu acordo e lembro o sonho bom que tive durante a noite. Eu amo as estrelas e fico feliz só em olhar para o céu e as enxergar. Amo chocolate, amo brincos, roupas. Hoje eu amo meu celular, meu notebook, meus perfumes, meu quarto, minha profissão. Tudo isso é parte do que me constrói.
Eu amo não ter horário e acordar tarde, ficar de pijamas o dia inteiro. Amo escrever, amo fondue de morango, amo brincar até tarde na rua (mesmo depois de adulta).
Tudo que eu amo, constrói a pessoa que eu sou hoje. Simplesmente amar, é o que importa de verdade.
Ame e deixe amar. Ou qualquer coisa parecida com isso...
sexta-feira, 16 de março de 2012
Ato jurado e consagrado n#1
Poderia até lavar a escadaria do Bonfim com suas lágrimas
O suor nas lavouras, traça o caminho de um hoje tardio
O açúcar de engenho, brada como os silenciosos moinhos de vento à girar
A foice e o machado, mudam de sentido
Ganham rubor ao envergonharem-se de si
De sua ganância vil, por vezes despotista
Castos são gastos pra ganho d'outros
Viram trapo
Viram trampo
Comem pouco ou nada comem
Se morrem e se matam terras afora
Se vão quando ainda nem foram convidados a ficar
Perpassam por teu tortuoso e esplêndido litoral
Erguem muros aos quais, jamais pertenceram
E ouso crer que jamais pertencerão
Exaltam um verde-mato e um amarelo-canário
Contrastados com o progresso precário e pueril
Polido e românico
Mordido e embriagante
Se enobrecem sem saber de que, de quem, para que, para quem
Dificilmente conhecem o todo
Talvez desconheçam sua própria parte
Ó Pátria repleta de solo vasto e mar entorpecente
De tempo louco e povo crente
Ó límpidos campos ainda coloridos pelas andorinhas
A voar como uma valsa do bandoleiro que abraça o bandolim
A vida emana das cascatas para desaguar em corações
Que talvez nem disso entendam
Ou não se lembrem mais
Braços, brados, traços, fardos
Unidos num só brasão
Ainda que incoerente e fantasiado como arlequim
Ainda que rica, pobre Nação
Que deitada em berço esplêndido
Deleita-se em propriedades impróprias e frutíferas
Ainda que mãe, algoz
Ainda que bela, cruel e encantadora
Sabem de teus dons, dádivas e formosura
Porém, outros mais que estes que aqui estão
Outros que não estes teus filhos, mais sabem de ti
Não pelo amor que impulsiona e une os da terra
Não há motivo dos outros te notarem, que não a avareza
Querem usar-te e exterminar memórias de uma paixão pouco constatada
Memória construída com sólidas rochas e verbetes
É tua igualdade que se ergue de uma justiça injustiçada
Ecoando eloquentes e apaixonadas
Um coro em cândidas vozes
Agora caladas e retraídas
Contraste com os gritos de um passado não tão longínquo
Não tão distante
Gritos esses, de uma liberdade chorada à sangue e lamúria
No alvorecer deste novo dia, o raio do sol vem anunciar
Uma realidade teleguiada via satélite não-lunar
Que esconde seu exílio e força num passado remoto
Ainda que próximo, intangível
Ainda que sabido, impossível ou improvável
Não querem admitir, aqueles outros
A força do fogo que consome o coração
Abrasa a alma e faz morrer a diferença
Floresce ainda menina e surge com ancestrais forjados
Pouco se conhecem, mas se entendem e padecem
Se deixam usar
Mais por indiferença que por inocência e pureza
Surge embebida de um sentimento quase selvagem e maior
Faz dessa a maior
Periférica de si mesma em seu interior
Coesa e incoerente
Com graça e desgastada
Com gente e devastada de sonhos
Essa paixão ainda perdida e descrente
Promove solidões e fidelidade
Move a vida com juras eternas
Move o mundo
Move tudo
O suor nas lavouras, traça o caminho de um hoje tardio
O açúcar de engenho, brada como os silenciosos moinhos de vento à girar
A foice e o machado, mudam de sentido
Ganham rubor ao envergonharem-se de si
De sua ganância vil, por vezes despotista
Castos são gastos pra ganho d'outros
Viram trapo
Viram trampo
Comem pouco ou nada comem
Se morrem e se matam terras afora
Se vão quando ainda nem foram convidados a ficar
Perpassam por teu tortuoso e esplêndido litoral
Erguem muros aos quais, jamais pertenceram
E ouso crer que jamais pertencerão
Exaltam um verde-mato e um amarelo-canário
Contrastados com o progresso precário e pueril
Polido e românico
Mordido e embriagante
Se enobrecem sem saber de que, de quem, para que, para quem
Dificilmente conhecem o todo
Talvez desconheçam sua própria parte
Ó Pátria repleta de solo vasto e mar entorpecente
De tempo louco e povo crente
Ó límpidos campos ainda coloridos pelas andorinhas
A voar como uma valsa do bandoleiro que abraça o bandolim
A vida emana das cascatas para desaguar em corações
Que talvez nem disso entendam
Ou não se lembrem mais
Braços, brados, traços, fardos
Unidos num só brasão
Ainda que incoerente e fantasiado como arlequim
Ainda que rica, pobre Nação
Que deitada em berço esplêndido
Deleita-se em propriedades impróprias e frutíferas
Ainda que mãe, algoz
Ainda que bela, cruel e encantadora
Sabem de teus dons, dádivas e formosura
Porém, outros mais que estes que aqui estão
Outros que não estes teus filhos, mais sabem de ti
Não pelo amor que impulsiona e une os da terra
Não há motivo dos outros te notarem, que não a avareza
Querem usar-te e exterminar memórias de uma paixão pouco constatada
Memória construída com sólidas rochas e verbetes
É tua igualdade que se ergue de uma justiça injustiçada
Ecoando eloquentes e apaixonadas
Um coro em cândidas vozes
Agora caladas e retraídas
Contraste com os gritos de um passado não tão longínquo
Não tão distante
Gritos esses, de uma liberdade chorada à sangue e lamúria
No alvorecer deste novo dia, o raio do sol vem anunciar
Uma realidade teleguiada via satélite não-lunar
Que esconde seu exílio e força num passado remoto
Ainda que próximo, intangível
Ainda que sabido, impossível ou improvável
Não querem admitir, aqueles outros
A força do fogo que consome o coração
Abrasa a alma e faz morrer a diferença
Floresce ainda menina e surge com ancestrais forjados
Pouco se conhecem, mas se entendem e padecem
Se deixam usar
Mais por indiferença que por inocência e pureza
Surge embebida de um sentimento quase selvagem e maior
Faz dessa a maior
Periférica de si mesma em seu interior
Coesa e incoerente
Com graça e desgastada
Com gente e devastada de sonhos
Essa paixão ainda perdida e descrente
Promove solidões e fidelidade
Move a vida com juras eternas
Move o mundo
Move tudo
terça-feira, 13 de março de 2012
"Eis que chega Roda Viva"
Na Roda Viva da vida, existem fases
Neste momento me sinto confortável para dizer que acabei de concluir um nível
A maturidade amanhece em minha noite e transborda por minha boca
Seu cheiro ainda está em mim e permanecerá
Até que eu consiga esquecê-lo, o que eu aliás, julgo demasiado difícil acontecer
Decisões são difíceis muitas vezes
E inúmeras vezes, a Roda Viva, ao qual se referia Chico Buarque anos atrás, nos prega peças
Nos dá situações onde não sabemos como agir
Mas é o pé no chão que nos impulsiona a prosseguir
A caminhada é dura, mas como disse uma vez o poeta
O tempo não pára, da mesma forma que às vezes nossos dias passam de par em par
Nem sempre entendemos as escolhas da vida para nossa "Roda Viva"
Nem sempre essas escolhas são passíveis de entendimento
Normalmente o que é de coração e vem de Deus, ninguém jamais entenderá
E o amor, esse sim dispensa comentários, aproximações, explicações
Ele só cabe ser apreciado, num mundo onde a "Roda Viva" da vida, é individualmente linda e plena
Não desista de seus sonhos
Realize-os mentalmente
E satisfaça-se com os resultados
Passar de fase é importante, inerente, inevitável
Quem não passa de fase, não ganha os bônus extras do jogo da vida, dessa "Roda Viva"
Os dados ainda estão rolando, a cada minuto
Pensar muito no que ficou para trás, é negar o que ainda há de vir
Soltar pipa, jogar botão, rodar peão, correr descalço
Tudo isso são traços de um tempo que para os adultos convencionais, não volta mais
E para mim, são revividos e resgatados mentalmente a cada dia
Em cada esquina eu ainda vejo umas crianças a brincar de roda
Sejam os empresários em seus ternos caros
Sejam as madames em seus D&G sentadas na fila de espera de um salão de beleza
A "Roda Viva" não pára e jamais parará
Acostume-se a ela, e passe de nível/fase/etapa
Como quiser chamar
O nome é o que menos importa mesmo.
Neste momento me sinto confortável para dizer que acabei de concluir um nível
A maturidade amanhece em minha noite e transborda por minha boca
Seu cheiro ainda está em mim e permanecerá
Até que eu consiga esquecê-lo, o que eu aliás, julgo demasiado difícil acontecer
Decisões são difíceis muitas vezes
E inúmeras vezes, a Roda Viva, ao qual se referia Chico Buarque anos atrás, nos prega peças
Nos dá situações onde não sabemos como agir
Mas é o pé no chão que nos impulsiona a prosseguir
A caminhada é dura, mas como disse uma vez o poeta
O tempo não pára, da mesma forma que às vezes nossos dias passam de par em par
Nem sempre entendemos as escolhas da vida para nossa "Roda Viva"
Nem sempre essas escolhas são passíveis de entendimento
Normalmente o que é de coração e vem de Deus, ninguém jamais entenderá
E o amor, esse sim dispensa comentários, aproximações, explicações
Ele só cabe ser apreciado, num mundo onde a "Roda Viva" da vida, é individualmente linda e plena
Não desista de seus sonhos
Realize-os mentalmente
E satisfaça-se com os resultados
Passar de fase é importante, inerente, inevitável
Quem não passa de fase, não ganha os bônus extras do jogo da vida, dessa "Roda Viva"
Os dados ainda estão rolando, a cada minuto
Pensar muito no que ficou para trás, é negar o que ainda há de vir
Soltar pipa, jogar botão, rodar peão, correr descalço
Tudo isso são traços de um tempo que para os adultos convencionais, não volta mais
E para mim, são revividos e resgatados mentalmente a cada dia
Em cada esquina eu ainda vejo umas crianças a brincar de roda
Sejam os empresários em seus ternos caros
Sejam as madames em seus D&G sentadas na fila de espera de um salão de beleza
A "Roda Viva" não pára e jamais parará
Acostume-se a ela, e passe de nível/fase/etapa
Como quiser chamar
O nome é o que menos importa mesmo.
terça-feira, 6 de março de 2012
Eu procuro pessoas assim
Eu procuro por pessoas, num mundo onde pessoas procuram ser seriadas, mecânicas, tolas
Tola ilusão...
Ser seriado, ter código de barras e marca, tem um preço
Eu procuro por pessoas de carne, osso, sangue e princípios
Mais coração que sangue. Coração que pulse, respire, seja forte o suficiente para bater forte
Procuro por pessoas que sejam valorosas o bastante para não terem valor algum
Quero encontrar pessoas de verdade e felicidade; risadas e sonhos; verão e fantasias; borboletas e alegrias
Busco a verdade, onde nem pessoas de verdade eu achei
Creio que minha busca é pobre e singela demais para ter importância aos demais
Mas é a pureza de tal vontade, que me move e me faz seguir em frente
Tudo quanto for caro ao coração, tem valor
Ainda que desconsidere a razão, ainda que jamais atinja objetivo algum, me é precioso e real
Mesmo que no intervalo entre um instante e outro...
Ainda que do sopro da vida eu conseguisse entender um pouco
Mesmo que me faltassem palavras e a memória precária fosse
Ainda assim, eu buscaria incessantemente, desesperadamente por pessoas de verdade.
Pessoas de fato e de direito
Pessoas que deixassem a vaidade guardada num baú
Com um cuidado sem igual, como coisa perigosa e limitadora, que realmente é
Pessoas que lutem pela verdade. Pela verdade da alma, que é vista através das "janelas-olhos"
Pessoas que somem quando convier, dividam quando tiverem, multipliquem o que for bom e tenham a sabedoria de diminuir o necessário
Eu procuro mesmo, é por pessoas que não matem os sonhos, que não tenham só um objetivo
Pessoas que não acreditem saber tudo da vida, não julguem-se donas do mundo, nem da verdade
Eu procuro essas pessoas por aí, no mundo
Eu procuro pessoas bem assim
Tanto do lado de fora, como dentro de mim
Tola ilusão...
Ser seriado, ter código de barras e marca, tem um preço
Eu procuro por pessoas de carne, osso, sangue e princípios
Mais coração que sangue. Coração que pulse, respire, seja forte o suficiente para bater forte
Procuro por pessoas que sejam valorosas o bastante para não terem valor algum
Quero encontrar pessoas de verdade e felicidade; risadas e sonhos; verão e fantasias; borboletas e alegrias
Busco a verdade, onde nem pessoas de verdade eu achei
Creio que minha busca é pobre e singela demais para ter importância aos demais
Mas é a pureza de tal vontade, que me move e me faz seguir em frente
Tudo quanto for caro ao coração, tem valor
Ainda que desconsidere a razão, ainda que jamais atinja objetivo algum, me é precioso e real
Mesmo que no intervalo entre um instante e outro...
Ainda que do sopro da vida eu conseguisse entender um pouco
Mesmo que me faltassem palavras e a memória precária fosse
Ainda assim, eu buscaria incessantemente, desesperadamente por pessoas de verdade.
Pessoas de fato e de direito
Pessoas que deixassem a vaidade guardada num baú
Com um cuidado sem igual, como coisa perigosa e limitadora, que realmente é
Pessoas que lutem pela verdade. Pela verdade da alma, que é vista através das "janelas-olhos"
Pessoas que somem quando convier, dividam quando tiverem, multipliquem o que for bom e tenham a sabedoria de diminuir o necessário
Eu procuro mesmo, é por pessoas que não matem os sonhos, que não tenham só um objetivo
Pessoas que não acreditem saber tudo da vida, não julguem-se donas do mundo, nem da verdade
Eu procuro essas pessoas por aí, no mundo
Eu procuro pessoas bem assim
Tanto do lado de fora, como dentro de mim
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